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Estudos científicos nos mostra que a felicidade é composta em 50% pelo ponto referencial genético, 10% são circunstanciais e 40% é aprendível, logo passível de ser treinado

A busca pela felicidade é o ponto referencial mais comum entre os seres humanos. E aqui já começa o entrave: A felicidade é uma construção diária, não uma poção mágica a ser desvendada, muito menos é um dom, que enquanto alguns possuem, outros supostamente jamais chegariam lá.

Deletar ideias preconcebidas sobre o que nos faz verdadeiramente feliz, pode ser o start que a mente precisa para mostrar elasticidade em direção a algo novo. Estudos científicos* nos mostra que a felicidade é composta em 50% pelo ponto referencial genético, 10% são circunstanciais e 40% é aprendível, logo passível de ser treinado. (*Sonja Lyubomirsky, Universidade da Califórnia).

Ao enxergar o lado positivo de qualquer conceito praticamos felicidade intencional, e a prática diária desta garante a tão almejada felicidade duradoura.

A ciência contemporânea disponibiliza informações relevantes que nos auxiliam nessa jornada. No entanto, algumas respostas são bem menos complexas do que esperamos, as atividades diárias que nos auxiliam nessa construção, são simples, porém o hábito de realizá-las e a expansão cognitiva promovida por elas, garantem o resultado a longo prazo. Acontecimentos alheios a nossa vontade ocorre, a pandemia é um exemplo distópico disso. Nós só controlamos nossas ações e nossas atitudes.

Como então poderíamos creditar às circunstâncias o poder de definir se seremos ou não felizes? Por isso, elenquei 10 lições práticas para começar a praticar a felicidade intencional.

1) Ao acordar, evite fazer a busca por notícias (acredite, quase todas serão negativas!). Desative as notificações do que não lhe faz bem. Você não mudará o mundo se deixar para se informar dos acontecimentos mais tarde. Seja seletivo. Estudos mostram que más notícias como “primeiras do dia”, aumentam em 40% a probabilidade de arruinar todo o seu dia;

2) Acorde mais cedo, a manhã faz milagres!

3) Respire! Ouça algo que te diverte, ou te deixa leve. Leia um salmo, ou medite;

4) Tome banho, faça a cama, tome um café matinal em paz. Não precisa ser demorado, só precisa ser um momento seu;

5) Arrume o lugar em que você vai trabalhar, se for em Home Office ou se você vai até a empresa, deixe seu espaço sempre funcional para seu retorno, ou para o uso de outros;

6) Prioridade não se escreve no plural, defina a sua. Cada uma tem sua vez;

7) Exercite-se (no horário que der), a única atividade física que não lhe traz benefícios, é a que você não fez;

8) Afaste-se dos media coletivos, da negatividade em massa que dificilmente ajudará a alguém sair-se melhor de uma situação atípica, como a pandemia, por exemplo. Assim como existe o efeito placebo, existe o efeito Nocebo. Pânico é contagioso, traz sintomas, vulnerabiliza e não só faz a pessoa parecer doente e sentir-se assim, como através da baixa imunidade que o efeito causa, fica-se mais suscetível a adoecer;

9) Seja grato conscientemente e pratique anotando diariamente, até que seja parte dos seus dias (provavelmente em 21 dias terá se transformado num hábito);

10) Não durma sem ter feito pelo menos 3 atos de doação! Aja conscientemente em direção da bondade. Você é o grande beneficiado.

Ao inserir hábitos para uma vida feliz em sua rotina, não só seremos mais satisfeitos, como mais criativos, melhores profissionais, com relações interpessoais mais qualitativas e mais resilientes. Felicidade é um estilo de vida que nasce de uma condição interna e se propaga em coletividade.

Clique aqui para saber mais sobre Sandra Teschner:

Sandra é cheif happiness officer, certificada na Florida International University (FUI) em “Gestão de Felicidade“, focado em mostrar o quão a felicidade é importante para quaisquer organizações e como é primordial ter um gestor da “Ciência da Felicidade” em um quadro de colaboradores.

Sandra é membro palestrante do Wohasu World Happiness Summit, criadora do projeto Plantando Happiness , projeto experiencial e interativo que contou com a participação de 73.000 pessoas tendo contato com aplicações tangíveis da ciência da felicidade.