Especialista explica quando cada tecnologia é indicada e como elas funcionam por dentro do nosso corpo

Você já viu a imagem de uma banana em exames de imagem? De forma simples e visual, essa representação mostra como a mesma banana pode ser vista de formas diferentes quando submetida à Tomografia Computadorizada (TC) e à Ressonância Magnética (RM).

E essa diferença reflete como cada exame age de maneira distinta no corpo humano. A tomografia e a ressonância mergulham nas estruturas internas com diferentes níveis de precisão, ajudando médicos a diagnosticar doenças com muito mais assertividade.

Segundo a enfermeira e PhD Marcela Padilha, Coordenadora de Desenvolvimento de Produtos e Suporte Clínico da ALKO do Brasil, baseada em estudos, explica que: “A Tomografia é como um raio-X que enxerga em 360 graus. Ela permite reconstruir imagens em cortes transversais do corpo, sendo muito útil para avaliar dores abdominais, cefaleias, traumas e suspeitas de AVC, por exemplo.”

Já a Ressonância Magnética é ainda mais precisa, especialmente para tecidos moles, como o cérebro, os músculos e as articulações. “Ela funciona com campos magnéticos e ondas de rádio, sem usar radiação. É excelente para detectar lesões complexas, inflamações, tendinites, alterações neurológicas, esclerose múltipla e até Alzheimer”, explica Marcela.

Mas afinal, quando fazer uma e quando fazer a outra?

  • Tomografia Computadorizada (TC): indicada principalmente em emergências, como acidentes ou suspeitas de sangramento, é rápida e muito eficaz para analisar órgãos e estruturas ósseas.
  • Ressonância Magnética (RM): é recomendada quando o médico precisa de mais detalhes dos tecidos moles ou do sistema nervoso central. Também é preferida em casos em que o paciente deve evitar radiação.

Ambos os exames podem utilizar injetores de contraste, que ajudam a tornar as imagens ainda mais nítidas. Por isso, são realizados por equipes treinadas, com extensores multipacientes específicos, com válvulas antirrefluxos; validados por meio de artigos científicos – como os produzidos pela ALKO do Brasil, que atua há mais de 35 anos nesse segmento.

O barulho e o tempo: curiosidades sobre a experiência do exame

Se você já fez uma RM, deve se lembrar do barulho. “A máquina tem um ímã potente que pulsa para gerar imagens. Por isso, pode ser desconfortável para alguns pacientes, mas é completamente seguro”, explica a especialista. Já a TC, por usar radiação, exige que o técnico saia da sala durante a exposição – o que também pode causar estranhamento para quem não está familiarizado.

No fim das contas, ambos os exames têm papéis cruciais no diagnóstico precoce e no tratamento de uma série de doenças.

foto: divulgação

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