Por que as empresas enfrentam sérios problemas financeiros?

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Além das questões econômicas nacionais, a não internacionalização de um negócio pode custar muito caro. Não seguir “o rumo para o futuro” pode ser fatal.

O Brasil registrou 3.838.063 novas empresas abertas e o fechamento de 1.695.763 empreendimentos em 2022. A internacionalização pode desempenhar o sucesso de diversas organizações. No entanto, algumas empresas optaram por não seguir essa tendência, enfrentando consequências financeiras significativas.

A internacionalização empresarial envolve a expansão das operações para mercados internacionais, trazendo oportunidades de crescimento, diversificação de receitas e alcance a públicos inexplorados. Além disso, fortalece a capacidade das empresas de enfrentar flutuações econômicas locais. A história está repleta de casos de sucesso de empresas que se beneficiaram ao abraçar essa abordagem global.

Empresas que ignoraram a Internacionalização em sua maioria obtiveram um resultado pífio a nível nacional e internacional. De acordo com o Mapa de Empresas, divulgado pelo governo federal, no primeiro quadrimestre de 2023, foram fechadas 736.977 empresas no Brasil, número que representa um aumento de 34,3% sobre o último quadrimestre de 2022. Alguns exemplos de empresas que ficaram “perdidas no tempo” são a Saraiva Livraria, Ricardo Eletro e Grupo Rede energia.

Saraiva Livraria: Um Legado Abalado

A icônica Saraiva Livraria, um dos gigantes das livrarias no Brasil, escolheu não se aventurar na internacionalização, enfrentando, assim, dificuldades financeiras. Com a ascensão do comércio eletrônico e uma concorrência cada vez mais intensa, a empresa não conseguiu adaptar-se rapidamente às mudanças no mercado. Como resultado, viu-se afundada em dívidas significativas e, em 2021, recorreu à recuperação judicial, demonstrando os riscos de permanecer restrita ao mercado nacional.

Ricardo Eletro: Crise Financeira Exacerbada

A varejista de eletrodomésticos, Ricardo Eletro, enfrentou desafios semelhantes devido à sua escolha de não internacionalizar. Acumulando dívidas substanciais, a empresa entrou em recuperação judicial em 2020. A falta de diversificação de mercados tornou-a vulnerável às oscilações da economia nacional, enfatizando a necessidade de buscar oportunidades globais para garantir estabilidade financeira.

Grupo Rede Energia: O Apagão Financeiro

No setor de distribuição de energia elétrica, o Grupo Rede Energia recusou a internacionalização e acabou sucumbindo a graves problemas financeiros. A dependência excessiva do mercado interno e desafios regulatórios contribuíram para a acumulação de dívidas, levando à falência em 2012. A ausência de diversificação geográfica e fontes alternativas de receita agravou ainda mais a situação, evidenciando os riscos de se manter exclusivamente no mercado doméstico.

Os exemplos citados ressaltam os problemas que as empresas podem enfrentar ao decidirem não abraçar a internacionalização. A carência de diversificação de mercados e fontes de receita pode acarretar em sérios obstáculos financeiros, podendo até culminar em falência. A internacionalização não se configura apenas como uma opção alternativa; ao contrário, revela-se uma estratégia para assegurar a sustentabilidade e o crescimento das empresas em uma era globalizada. A história também nos mostra que as empresas que optam por não seguir para o futuro acabam por enfrentar graves consequências.

“Uma resolução eficaz é o crédito internacional, permitindo que as empresas obtenham recursos para financiar sua expansão além-fronteiras. O crédito internacional pode oferecer às empresas brasileiras recursos financeiros com taxas de juros mais competitivas e prazos flexíveis, possibilitando a renegociação de dívidas e a reestruturação das operações”, finaliza Luciano Bravo, Diretor Executivo da Inteligência Comercial e Diretor Nacional da Savel Capital Partners.