Mais de 1,7 milhão de sementes foram resgatadas pelo Sistema de Transmissão Gralha Azul

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Ação garante a preservação de espécies e a doação para instituições

Além de fortalecer a estrutura de fornecimento de energia no Centro-Sul do Paraná, o Sistema de Transmissão Gralha Azul, em implantação pela ENGIE na região, vem reforçando as ações de conservação ambiental no território paranaense. Exemplo disso são as atividades dedicadas à coleta de sementes da vegetação nativa, com a finalidade de assegurar a variabilidade genética de espécies importantes para o ecossistema local. Entre janeiro e julho deste ano, já foram resgatadas cerca de 1,7 milhão de sementes, pertencentes a 43 espécies diferentes.

O trabalho, conhecido como resgate de germoplasma, é conduzido por uma equipe especializada –composta por biólogos e engenheiros florestais–, e tem foco nas áreas a serem afetadas pela supressão vegetal durante as obras, reduzindo o impacto ambiental causado. Nesses locais, são priorizadas as espécies que apresentam algum grau de ameaça, conforme classificações do Ministério do Meio Ambiente e também da Lista Oficial de Espécies da Flora Ameaçadas de extinção no Paraná, de 2008. Entre as espécies com sementes resgatadas de maior destaque, estão a Araucária (Araucaria angustifólia) e o Cedro-Rosa (Cedrela fissilis). Além disso, as ações contemplam a coleta de exemplares de epífetas (bromélias e orquídeas) e o transplante de xaxim (Dicksonia sellowiana), que são realocadas para áreas similares ao ambiente de origem, de modo que não sofram com as intervenções relacionadas às obras.

Auxiliar na preservação dessas espécies e na manutenção do banco genético exige procedimentos minuciosos: em cada área de coleta, os frutos/sementes são quantificados, acondicionados em sacos porosos e etiquetados, identificando o nome da espécie e o local de origem. Após o processo de coleta, as sementes/frutos são encaminhadas para os viveiros regionais do Instituto Água e Terra – IAT, que mantêm estrutura e equipes técnicas especializadas para acolher e destinar adequadamente o material. “O IAT recebe e aprova esse tipo de material em seus viveiros de produção de mudas florestais nativas e depois distribui por todo o Paraná. Assim o projeto ajuda direta e indiretamente outras entidades que trabalham nessa área, como instituições de ensino e pesquisa”, explica o diretor de implantação do Sistema de Transmissão Gralha Azul, Márcio Daian Neves.

O resgate de germoplasma é um dos 17 programas socioambientais que acompanham a implantação do Sistema de Transmissão Gralha Azul. “Esses programas refletem o compromisso da ENGIE com o desenvolvimento sustentável de todas as regiões onde está inserida. O respeito ao meio ambiente constitui um valor fundamental da Companhia”, destaca Neves.

Sobre o ST Gralha Azul

As obras do ST Gralha Azul passarão por 27 municípios da região Centro-Sul e Centro-Oriental paranaense, movimentando cerca de 5 mil vagas de emprego ainda em 2020, para implementar mais de mil quilômetros de linhas de transmissão no estado e 2.200 torres. As obras do Sistema de Transmissão Gralha Azul, da ENGIE, estão em execução no Paraná desde o mês de setembro de 2019. O projeto, que tem o investimento de R$ 2 bilhões, contempla a construção de 15 linhas de transmissão e dez subestações de energia – sendo cinco ampliações e cinco novas. O projeto deverá ser concluído em 2021, com a operação escalonada iniciada em julho.