Estudo aponta que o grupo movimentou R$ 1,8 trilhão em 2024 e estima alcance de R$ 3,8 trilhões até 2044

O Brasil está vivendo uma transformação demográfica atrelada a mudanças no comportamento de consumo liderada pelo público 50+. Esse movimento passa por setores como beleza, saúde, moda, moradia, luxo e diversos outros. Com renda mais estável, expectativas de vida maiores e crescimento no engajamento digital, essas pessoas impõem mudanças de paradigmas e não só esperam ser reconhecidas, como também ditam as novas tendências de consumo. Segundo pesquisa do Data8, o grupo com 50+ já responde por cerca de 24% do consumo privado do país e, no ano passado, movimentou R$1,8 trilhão. Projeções apontam que em 2044 essa participação chegará a 35%, o que equivale a R$3,8 trilhões de reais.

“O público 50+ no Brasil tem se tornado protagonista econômico com influência crescente sobre tendências, decisões de compra e comportamento social. Trata-se de uma geração que não apenas consome, mas questiona, transforma e redefine o que significa envelhecer. Entretanto, apesar do volume crescente de consumo, muitos relatam ofertas insuficientes e que os produtos, serviços e as campanhas publicitárias ainda não foram pensados para eles”, comenta Gleisson Rubin, diretor do Instituto de Longevidade MAG.

De acordo com o levantamento da MindMiners, em parceria com a Pipe.Social, de cada 10 consumidores maduros, 4 afirmam que a oferta atual de produtos e serviços não atende às expectativas. As marcas que têm começado a responder a essas demandas, criando adaptações nos produtos que oferecem mais conforto, ergonomia e funcionalidade, além de elaborarem campanhas mais representativas e segmentadas e um atendimento que leva em conta as particularidades dessa faixa etária.

“São pessoas que estão no auge de sua capacidade intelectual, que continuam trabalhando, estudando, muitas vezes sendo os principais provedores de suas famílias e diversas empresas ainda não estão olhando para esse público com o cuidado que deveriam. Existe um gap significativo entre o poder aquisitivo dessa parcela da população e as campanhas de marketing voltadas para esse segmento. As marcas que entenderem isso não apenas sairão na frente em vendas, mas estarão construindo algo maior: relações autênticas, duradouras e culturalmente relevantes com um público que, mais do que nunca, exige ser visto, ouvido e respeitado” finaliza Rubin.

Sobre o Instituto de Longevidade MAG

O Instituto de Longevidade MAG é uma associação sem fins lucrativos de representação de pessoas idosas e aposentados idealizada pela MAG Seguros, cuja missão é discutir os impactos sociais e econômicos do aumento da expectativa de vida no Brasil, assim como auxiliar o cidadão brasileiro a garantir Longevidade Financeira em todas as fases da vida. Para atingir tais objetivos, o Instituto cria projetos, ações, eventos, além de produzir conteúdos e oferecer serviços que auxiliam as pessoas a viverem mais e melhor. Desde sua criação o Instituto alcançou grandes números, além de ser amplamente conhecido pela autoria do IDL (O Índice de Desenvolvimento Urbano para a Longevidade).

Foto de Vitaly Gariev na Unsplash

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