Com raízes fincadas no coração do bioma mais exuberante do país, a marca brasileira Zanir Furtado surge como símbolo de uma nova era do luxo: consciente, feminino e profundamente conectado à natureza

No centro do Pantanal sul-mato-grossense, uma pequena cidade chamada Rio Negro, com pouco mais de 5 mil habitantes, tornou-se o berço de uma das marcas mais promissoras do cenário da moda autoral brasileira. Em meio à pandemia, nasceu uma grife que transcende tendências: sofisticada, sustentável e com alma. A marca leva o nome de sua fundadora, mas é muito mais que uma assinatura pessoal, é um movimento que une ancestralidade, design e impacto social.

A proposta é audaciosa: transformar o couro do gado pantaneiro, nobre, resistente e perfeitamente adaptado ao bioma em peças de alto padrão, feitas à mão, com acabamento premium e identidade regional. Cada bolsa carrega a força do território, a elegância do feito à mão e o compromisso com a sustentabilidade. O material, naturalmente espesso e flexível, é tratado sob práticas alinhadas aos rigorosos critérios de ESG (Environmental, Social and Governance), conquistando respeito dentro e fora do país.

Uma das iniciativas que traduzem a filosofia da marca está no gesto simples, mas potente: a cada bolsa vendida, uma árvore nativa é plantada no Pantanal. A ação conecta diretamente o consumidor à preservação do ecossistema, transformando o ato de consumo em uma escolha consciente, com reflexos reais no meio ambiente.

O ano de 2025 marcou uma virada na trajetória da marca. Participações marcantes no Chile Fashion Week e no Lisboa Fashion Show projetaram sua estética autoral no cenário internacional. Mas foi um momento especial que consolidou o reconhecimento global: uma de suas bolsas foi escolhida como presente oficial à princesa Kako do Japão — gesto simbólico que encantou a mídia japonesa e colocou a marca em evidência internacional. Desde então, as criações da grife vêm sendo notadas e adotadas por celebridades e personalidades da moda, que reconhecem na marca um equilíbrio raro entre autenticidade e sofisticação. Essa visibilidade reforça a potência de uma moda que une território e elegância, onde cada peça carrega não apenas estilo, mas também uma história de pertencimento e regeneração.

A fundadora da marca, ex-professora e empreendedora por vocação, tomou uma decisão corajosa ao voltar às origens e investir na moda como vetor de transformação. Mais do que construir uma grife, ela decidiu impulsionar o desenvolvimento social da região por meio da capacitação de mulheres e jovens locais. Sua fábrica, instalada no interior do Pantanal, é formada majoritariamente por mão de obra feminina, mulheres que encontram ali uma oportunidade de autonomia, renda e orgulho. Essa estratégia transforma a moda em ferramenta de empoderamento, promovendo um ciclo virtuoso onde o sucesso empresarial reverbera diretamente na comunidade.

Com design atemporal, ferragens com banho de ouro e uma estética que mistura elegância natural e funcionalidade, a marca propõe uma nova narrativa para o luxo, mais conectada ao território, ao tempo das coisas e à natureza das relações. Sua linguagem visual harmoniza tradição e inovação. É slow fashion com alma pantaneira.

Mais do que uma marca de bolsas, trata-se de um manifesto de pertencimento. Uma celebração do Brasil profundo, do feminino que transforma e da moda que não apenas encanta, mas também constrói.

Zanir Furtado, CEO da marca, apresenta uma peça artesanal de sua coleção inspirada na elegância natural do Pantanal. (Foto –Divulgação)

CEO da marca, Zanir Furtado com bolsa da coleção Festa dos Ipês. (Foto-Divulgação)

Empresária Zanir Furtado, de Rio Negro, que produz bolsas de luxo inspiradas no Pantanal (Foto-Divulgação)

Zanir Furtado na passarela do Chile Fashion Week (Foto-Divulgação)

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