Do Cerrado para o mundo: o potencial da Fava D’Anta no mercado global de suplementos alimentares

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Planta nativa do Cerrado é muito procurada pelo mercado global de suplementos alimentares, que deve superar o montante de R$ 1,25 trilhões até 2025

A Fava D’anta, uma planta nativa do Cerrado brasileiro, vem ganhando destaque no cenário global, especialmente no setor de suplementos alimentares. A Fava D’Anta é altamente rica em rutina, que é matéria-prima para a produção da valiosa quercetina – um composto bioativo com propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, anticancerígenas e antivirais, comprovadas cientificamente.

Entre 2011 e 2020, o mercado testemunhou a exportação média anual de 1.808,5 toneladas de rutina e seus derivados, com o preço médio de US$ 33 por quilo. Esta demanda é impulsionada pelo crescente reconhecimento dos benefícios da quercetina, evidenciado pelo mercado global de suplementos alimentares.

Vale ressaltar que o mercado global de suplementos alimentares, conforme recente estudo do Future Market Insights, deve superar o montante de R$ 1,25 trilhões até 2025, com um crescimento robusto de 7,5% ao ano.

O Brasil, um dos maiores produtores de Fava D’Anta, aprovou recentemente o uso de quercetina como suplemento alimentar, com um consumo interno de 20 toneladas anuais. Este marco regulatório abre portas para o aumento da produção e exportação, oferecendo uma oportunidade única para a valorização da biodiversidade brasileira e a promoção da sustentabilidade no uso dos recursos naturais.

A exploração sustentável da fava d’anta não apenas propicia um impulso econômico significativo para o Brasil, mas também reforça a importância do Cerrado como um bioma vital para a conservação da biodiversidade e a sustentabilidade ambiental. O aumento do interesse e do investimento no cultivo e na pesquisa relacionados à Fava D’Anta promete fortalecer o papel do Brasil no mercado global de suplementos alimentares, enquanto contribui para a preservação de um dos ecossistemas mais ricos e ameaçados do mundo.

Bio2Me e a Fava D’Anta

Fundada pelos executivos Claudio Fernandes e Marcio Campos, a Bio2Me visa lucrar mantendo o Cerrado em pé. “Nascemos para gerar valor para áreas preservadas ou improdutivas através do cultivo de bioativos, como o Baru e a Fava D’Anta, rentabilizando terras que normalmente não são vistas como lucrativas”, afirma Fernandes.

Especializada na prospecção, recuperação, administração e exploração sustentável de reservas legais, matas virgens e/ou áreas improdutivas, a Bio2Me tem como objetivo não apenas criar valor e gerar lucros sem derrubar uma árvore sequer, mas também promover a conservação ambiental e o desenvolvimento socioeconômico das regiões onde atua.

Ao garantir a compra da produção total das áreas que administra, a Bio2Me não apenas assegura uma fonte de renda sustentável para as comunidades locais, mas também estabelece um modelo de negócio que contribui para a preservação do Cerrado, um dos biomas mais ricos e ameaçados do mundo. A expectativa dos sócios da empresa é chegar a 10 mil hectares até o fim deste ano e 300 mil hectares em cinco anos.