Designers nórdicos apresentam criações inovadoras na interzum

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Com foco nos desafios atuais, madeira é a principal matéria-prima utilizada nas peças expostas em uma das maiores feiras de móveis e design do mundo

A edição de 2023 da interzum, principal feira internacional do mundo para a indústria moveleira e de design de interiores retorna aos pavilhões de feiras de Colônia, na Alemanha, até 12 de maio. O evento reunirá mais uma vez contatos da indústria para apresentar e discutir soluções de design, inovações tecnológicas, tendências e visões para o design de ambientes de lazer e trabalho.

Na interzum 2023, o American Hardwood Export Council (AHEC) destacará os pontos fortes de três espécies de madeira de lei americana além de seus impactos ambientais, apresentando várias ferramentas para verificar sua sustentabilidade. No estande do AHEC, os visitantes conseguirão ver a aplicação desses conceitos na prática através de peças de dois designers dinamarqueses feitas em madeira de lei americana que, apesar de pouco utilizadas, foram eleitas as melhores e mais sustentáveis para a fabricação de móveis.

Peças em exibição

As poltronas e os bancos foram desenhadas pelo designer e arquiteto dinamarquês Hans Bølling, feitas em carvalho-vermelho, madeira de cerejeira e ácer. Foto: Divulgação AHEC.

Nascido em 1931, Hans Bølling foi pioneiro na arquitetura e design na Dinamarca em 1950. Embora tenha produzido peças icônicas ao longo de sua carreira, Bølling nunca havia desenhado uma poltrona.

As peças, produzidas em conjunto com a empresa de design dinamarquesa Brdr. Krüger e o American Hardwood Export Council (AHEC), mostram as influências de Bølling trazidas da arquitetura. “Eu quis transmitir linhas arquitetônicas puras e detalhes em meu projeto, que juntos criam conexões humanas e um terreno fértil para o bem-estar”, comenta.

Para a coleção Nordic Pioneer, Maria Bruun escolheu o bordo americano. Foto: Divulgação AHEC

Além de Bølling, as peças da também dinamarquesa Maria Bruun trarão ainda mais profundidade no estilo nórdico de design. A designer lançou a Nordic Pioneer, sua coleção de móveis feitos apenas com bordo americano, que apresenta o contraste entre os detalhes arredondados e retos, mostrando a maleabilidade em esculpir o material que, mesmo em diferentes formas, não perde a resistência. Os bancos empilháveis, a exemplo disso, com almofadas de assento arredondadas feitas em bordo maciço atuam para celebrar a escolha da madeira.

Por meio da utilização da madeira, o desenvolvimento da coleção registrou uma pegada de carbono negativa estimada de -161. O valor negativo indica que o armazenamento de carbono na madeira excede todas as emissões associadas à entrega dos produtos até a empresa distribuidora.

Outros detalhes relacionados à pegada de carbono do projeto podem ser conferidos aqui.

Por que madeira? 

Além de ser um material renovável e facilmente reciclável, a madeira possui baixo impacto e um armazenamento de carbono. Forte por seu peso, a madeira também é versátil e visualmente atraente, adicionando calor e e bem-estar aos ambientes.

Com o mundo enfrentando os impactos cada vez maiores das mudanças climáticas e do consumo excessivo de materiais que causam um alto impacto, a indústria precisa considerar os méritos ambientaise aumentar uso de produtos como a madeira, que já estão disponíveis na natureza.

As escolhas de materiais que consumidores, designers e fabricantes fazem têm um efeito direto na composição e sustentabilidade das florestas. As escolhas de Maria Bruun, por exemplo, apresentam três madeiras de lei americanas que ainda são subutilizadas – carvalho vermelho americano, cerejeira e bordo – e questiona que as espécies óbvias nem sempre são as melhores madeiras a serem utilizadas para o design de móveis.

Essas três madeiras sustentáveis crescem abundantemente nas florestas de folhosas americanas, que vão do Maine, no norte, até o Mississippi, no sul, abrangendo uma parte do meio-oeste. Elas compõem 30% da floresta americana de folhosas e todos contribuem para sua diversidade e sustentabilidade – o carvalho vermelho é a espécie mais abundante, por exemplo, enquanto o bordo macio é a espécie de folhosa que se regenera mais rapidamente. Com tratamentos térmicos e uma variedade de acabamentos, todos os três se mostram extremamente versáteis.

Parcerias

Juntamente com um total de 29 empresas parceiras expositoras – o maior número até agora, aqueles que visitarem o interzum terão acesso a informações sobre uma diversificada paleta de madeiras folhosas americanas, conhecendo também seus pontos fortes quando o assunto é impacto ambiental e qualidades únicas. Além disso, serão apresentados exemplos de uma variedade de aplicações e projetos anteriores, todos com o intuito de demonstrar o potencial dessas madeiras na prática.

Sobre o American Hardwood Export Council (AHEC)

Por mais de três décadas, o American Hardwood Export Council (AHEC) tem sido a face global da indústria madeireira dos EUA, defendendo o desempenho, a sustentabilidade e o potencial estético das madeiras duras americanas em todo o mundo. Como a principal associação internacional de comércio de madeira de lei para a América do Norte, o AHEC opera um programa sem fins lucrativos que representa milhares de empresas envolvidas na produção e exportação de madeira – desde pequenas serrarias familiares até grandes fabricantes de pisos. Estabelecida para unir esse amplo espectro de empresas com uma única voz global, o AHEC construiu com sucesso uma marca reconhecida internacionalmente, comercializando mais de 20 espécies de madeira dura disponíveis comercialmente e aumentando a demanda em todo o mundo. Para mais informações acesse www.americanhardwood.org