Com raízes no Sul do Brasil e trajetória construída em Nova York, Dudu Logemann estreia no cenário brasileiro com olhar autoral e repertório internacional.
Formado pelo Pratt Institute, referência global em arquitetura e design, e fundador do estúdio Ministry of Design, em TriBeCa, atua em projetos entre EUA, Europa e Brasil.
Em 2024, foi convidado como jurado e crítico na Cornell AAP NYC, uma das escolas mais respeitadas da arquitetura americana.
Conduzido pelo desejo de transformar, criar valor e impacto, o arquiteto e designer Dudu Logemann leva para sua trajetória criativa os mesmos princípios de visão, legado e excelência que fazem parte de sua história familiar.
Nascido no estado brasileiro do Rio Grande do Sul e descendente de uma das famílias empresariais mais relevantes da América Latina, fundadora da SLC Agrícola, referência global em inovação e desenvolvimento no agronegócio, Dudu escolheu construir um caminho próprio. Seu trabalho é guiado por diálogos culturais entre a arquitetura, design e arte, reafirmando um compromisso com o rigor formal, a permanência estética e a criação de valor imaterial.
Radicado em Nova York desde os 17 anos, Dudu Logemann possui uma formação multidisciplinar, que transita entre Física e Filosofia pela New York University – NYU, e Arquitetura pelo Pratt Institute. Foi nesse percurso que encontrou sua linguagem autoral na confluência entre arquitetura, design e arte. Durante a formação iniciou sua atuação no universo do mobiliário italiano, profundamente conectado à cultura da matéria e aos processos artesanais, experiência que o levou a Roma, onde se especializou no design de peças em couro, marcenaria e manufatura de excelência.
Em 2024, fundou o Ministry of Design, estúdio internacional de arquitetura e interiores sediado em TriBeCa, Nova York, com atuação em projetos residenciais na Europa, nos Estados Unidos e no Brasil.
A filosofia do Ministry of Design nasce da compreensão dos interiores como narrativas sensoriais e de acolhimento, onde estética e funcionalidade caminham juntas. Todos os ambientes da casa, do living aos quartos, refletem uma experiência de viver que privilegia o bem-estar, conexão, presença e pertencimento.
Sua estética revela um olhar que conjuga precisão arquitetônica e uma curadoria que atravessa estilos, épocas e geografias, do Art Déco ao neoclássico, do modernismo ao retrofuturismo,enriquecida pelos garimpos feitos ao redor do mundo, onde cada achado carrega memória, matéria e autenticidade.
Dudu Logemann combina intuição criativa, repertório cultural e uma visão cosmopolita, atributos que se traduzem diretamente na sua abordagem curatorial para os interiores. Seus projetos evidenciam uma busca constante por peças com história, alma e valor afetivo, encontradas em destinos que cruzam culturas e temporalidades. Entre seus endereços favoritos estão o Mercado de Pulgas de Paris, os bazares de Istambul, as medinas de Marrakesh, antiquários de Nova Délhi, onde descobre móveis coloniais e peças vintage, além da icônica Pimlico Road, em Londres, com destaque para a Howe, referência mundial em mobiliário histórico e objetos de época. É dessa cartografia sensível que nasce sua assinatura: interiores que narram histórias, conectam tempos e traduzem uma elegância silenciosa, onde cada elemento carrega um significado.
Sua atuação também se estende ao campo acadêmico e intelectual. Em 2024, Dudu Logemann foi convidado como jurado e crítico na Cornell AAP NYC, uma das escolas de arquitetura mais prestigiadas dos Estados Unidos. Participou da banca do programa Farm + Land, idealizado e conduzido pela arquiteta, curadora e educadora Laura González Fierro, co-curadora da exposição Walls of Air, do Pavilhão Brasileiro da Bienal de Veneza de 2018. A proposta do programa instiga reflexões sobre a interdependência entre arquitetura, paisagem, território, cultura e sustentabilidade, a partir de múltiplas camadas, ambiental, social, econômica e simbólica. Ao lado de um corpo crítico formado por nomes relevantes do meio acadêmico, curatorial e da indústria criativa, Dudu fortalece seu compromisso com uma arquitetura que transcende a estética e opera como ferramenta cultural, sensível e regenerativa para os modos de habitar contemporâneos.
Ao longo da última década, Dudu Logemann consolidou-se como uma presença relevante na cena criativa de Nova York, especialmente em TriBeCa, onde seu apartamento, no histórico edifício da Lispenard Street, tornou-se ponto de encontro para uma comunidade internacional ligada às artes, ao design e à cultura. Curiosamente, a Lispenard Street ficou eternizada na literatura como cenário do romance A Little Life, da escritora americana Hanya Yanagihara, marcado por uma narrativa densa e melancólica. Na contramão da ficção, o endereço de Dudu ressignificou esse espaço como palco de encontros felizes, onde o convívio, a troca e o acolhimento eram a essência da experiência.
Dividido, na época, com cinco amigos de diferentes nacionalidades, o apartamento rapidamente se transformou em um ambiente de hospitalidade informal, que atraía profissionais das mais diversas áreas. O local ficou conhecido como ponto de encontros culturais, intelectuais e artísticos, um território onde todos os convidados, independente de perfis, gerações ou notoriedade, se sentiam igualmente à vontade. Mais do que um evento social, ali prevalecia o espírito coletivo: o programa, fosse um jantar, uma rodada de carteado ou uma festa, estava sempre acima de qualquer dinâmica tradicional de networking.
Entre os frequentadores, amigos até hoje, figuram personalidades da arte, do design, da música e de famílias tradicionais europeias. Estavam por lá o explorador britânico Henry Cookson, fundador da agência de expedições de luxo Cookson Adventures; o art dealer brasileiro Marcelo Sachs; Jorge Elias, arquiteto brasileiro e referência internacional no design de interiores; o italiano Tancredi Pucci, filho de Laudemia Pucci, herdeira da Maison Emilio Pucci, e um dos moradores do apartamento; a artista visual brasileira Gabriela Melzer, representada pela galeria de arte Galatea; além dos músicos norte-americanos Omar Apollo e Frank Ocean, nomes de destaque na cena contemporânea.
Mais do que um endereço icônico, a Lispenard Street se consolidou, naquele período, como uma extensão natural da visão cosmopolita de Dudu Logemann, um território de conexões criativas, afetivas e culturais. Essa vocação para construir pontes entre pessoas, culturas e repertórios segue, até hoje, como um dos pilares de sua atuação profissional.
Apaixonado por paisagens remotas, aviação e iluminação, Dudu mantém um posicionamento global, em diálogo permanente com instituições de prestígio, colecionadores e agentes estratégicos do ecossistema de arquitetura, design e cultura. Sua proposta dialoga com uma nova estética, atemporal e intimista, profundamente conectada às novas formas de viver e experienciar os espaços, consolidando uma atuação que une inovação, legado, impacto e expressão autoral em projetos de alta relevância.
Para os próximos anos, Dudu Logemann projeta a expansão de sua operação para o Brasil, movido pelo desejo de “construir grande”.
O movimento reflete não apenas uma ampliação geográfica, mas uma expansão de visão: criar, em solo brasileiro, espaços que expressem um pensamento alinhado a padrões internacionais de excelência, combinando rigor construtivo, cultura material e uma abordagem sensível às relações, ao convívio e ao bem-estar, de forma a proporcionar experiências que transcendem modelos tradicionais, fronteiras, narrativas e temporalidades.
foto: divulgação


