Inspirada pelo filme “Divertida Mente”, a psicóloga Patrícia Peixoto destaca a importância que cada emoção possui
Em “Divertida Mente”, filme produzido pela Pixar, as emoções de uma jovem são personificadas e transformadas em personagens que habitam sua mente. Esse conceito criativo não só conquistou corações ao redor do mundo, mas também reflete importantes verdades psicológicas sobre o papel das emoções no desenvolvimento infantojuvenil. A psicóloga Patricia Peixoto, especialista em terapia familiar, discute como cada emoção tem seu valor e necessidade.
Alegria é a emoção que todos preferem ver tanto em crianças quanto em adolescentes. Ela sinaliza felicidade e contentamento, incentivando-os a explorar, aprender e se conectar com os outros. “A alegria estimula a curiosidade e o interesse, essenciais para o aprendizado e desenvolvimento social,” explica Patrícia.
Tristeza, embora frequentemente vista como negativa, é crucial para o desenvolvimento emocional saudável. Ela permite que crianças e adolescentes aprendam a lidar com perdas e frustrações. “A tristeza ensina a serem empáticos. Ao senti-la, aprendem a compreender e compartilhar os sentimentos de outras pessoas,” diz a psicóloga.
Raiva pode parecer destrutiva, mas também é uma parte crucial do desenvolvimento emocional. Ajuda crianças e adolescentes a entenderem seus limites e a defenderem suas necessidades. “A raiva pode ser um sinal de que se sentem desrespeitados ou injustiçados e precisam aprender formas adequadas de expressar descontentamento,” afirma Patrícia.
Medo é uma emoção protetora que ensina crianças e adolescentes a evitar perigos. O medo tem uma função importante de proteção. Ajuda a desenvolverem cautela e a aprenderem a avaliar riscos em suas atividades.
Nojo desempenha um papel defensivo, ajudando crianças e adolescentes a evitar substâncias ou situações que possam ser prejudiciais ou perigosas. Essa emoção ajuda a desenvolverem um sentido de higiene e segurança alimentar, além de demonstrar quando alguma coisa está contra seu valores morais.
Inveja, embora frequentemente vista como negativa, pode ser um motivador para crianças e adolescentes melhorarem a si mesmos ou alcançarem algo que veem nos outros. “É importante discutir e entender a inveja para transformá-la em inspiração,” sugere a psicóloga.
Ansiedade, é uma emoção muito importante para todos nós, apesar de muitas vezes vista como um problema, também tem a função de alertar para a preparação diante de um evento importante. “Ensinar crianças e adolescentes a gerenciar a ansiedade é crucial para que não se sintam sobrecarregados,” diz Patrícia.
Tédio pode incentivar a criatividade e a autoexploração. “Quando estão entediados, eles têm a oportunidade de pensar de forma mais criativa, buscando novas atividades e interesses,” comenta a especialista.
Vergonha pode ser um sinal de consciência social e desenvolvimento de normas éticas. É uma emoção que na medidada certa, se orientada corretamente, pode ensinar sobre respeito e comportamento adequado.
Compreender e gerenciar essas emoções desde a infância até a adolescência é fundamental para o desenvolvimento de indivíduos saudáveis e resilientes. Patricia Peixoto destaca a importância de pais, educadores e profissionais da saúde mental trabalharem juntos para oferecer o suporte necessário que permita aos jovens aprenderem a expressar e lidar com suas emoções de forma produtiva e saudável. É importante ressaltar que todas as emoções são essenciais para nossa sobrevivência, mesmo aquelas que consideramos como desagradáveis, e a chave para uma vida emocionalmente equilibrada e saudável e utilizar cada emoção na dose certa, e aprender a expressá-la de maneira adequada.
Serviço:
Patricia Peixoto | Psicóloga e Neuropsicóloga
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